sexta-feira, 10 de julho de 2009

Paz é Guerra

Eu falo, falo, falo e nada!
Por que não me calo?
O calo nas cordas não me abala.
Por que eu grito?
Os ouvidos estão poluídos
De corrupção, de impecílios.
Meus cílios permanentemente antentos,
Querem atentar aos indevidos.
Porque não me alio?
Aliada, ouvirão o rangido do meu partido.
Por que ninguém entende
Que não estou aqui inutilmente
E quero rapidamente a solução dos conflitos?
Por que eu só brigo?


Digo que sou paz, mas quero a guerra.
Corro perigo!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Melodia do meio termo

Às vezes eu me perco
Nesse meio termo: realidade e o que sonho.
O vizinho distante já foi meu antigo amor,
O grande amor é apenas um estranho.
Toda noite durmo vendo estrelas no arpoador,
Todo dia passo pela avenida coberta de anjos.

Se te falo coisas que não entendes,
É porque tu brotaste em mim como flor.
Se atuo de forma surpreendente
É porque te criei independente da dor.

E assim eu continuo me perdendo...
Se encontrar, perderei quem sou.
E assim eu continuo me perdendo...
Se achar, não haverá mais vôo.
(2x)

Não me deixe acreditar no que, de fato, existe,
Se só não sou triste,
Porque vida eu sempre dou...


À tão bendita ilusão!