terça-feira, 31 de maio de 2011

Morno

Você não me inspira poesia.
Aliás, de você não me vem nada.

De todos os passos equivocados
Que dei pela estrada,
Você é o mais vazio,
A maior perda de tempo.

Lamento.
Por mim;
Pelos versos perdidos;
Pela vida temporariamente morna;
Pela hora do lúdico, que não passou por nós.

Estivesse eu a sós comigo mesma
E seria finalmente eleita
A poesia mais perfeita do mundo!

Quero longe de mim teu corpo imundo,
Tuas frases indiferentes,
Teu ser pequeno e morno.
Teu conceito de vida
Que, pra mim, já está morto.

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