domingo, 17 de junho de 2012

Nem Mesmo Aquela


Não têm o mesmo ritmo
E o sorriso já está no óbito.
Os destroços talvez ainda tente resgatar
À toa.
Pensa que a vida é boa?!
É não.
De confusão o mundo ecoa
É atraso, passo, pouco laço, repressão.
O tesão aonde foi parar?
Tenta tragar mais uma depressão
E explorar sonhos lúcidos demais.
Só é capaz de sentir felicidade
Pensando que é o único na cidade
Que tem tantos maços, passos, capacidade de olhar.
Está só no meio disso tudo,
Mas acredita, bem no fundo,
Que vai melhorar.
E é assim que sua vida aos poucos se encerra.
Junto com a erva, fecha os olhos e reza pra passar.
Adeus você.
Ninguém mais o vê,
Nem mesmo aquela...




Que um dia quis ser seu par.

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