Eu planto o que colhi.
E vindo de ti a semente,
O fruto tem sabor ausente
E envenena qualquer enamorado.
Assim, renovo-me.
Sou o ser mais mal-amado
Que, a cada dia, piora de estado.
Caminho para o fundo.
Não há esperança,
Quem dera não houvesse futuro.
Tu que me dá a oportunidade de ser,
Não me deste a alegria de adocicar a vida.
E agora, amarga e partida,
Nem a ti, nem a ninguém pertenço.
Sou do nada, envenenada pelo meu próprio alimento.
Lamento, meu querido pé de desamor,
Tu és meu criador, por isso, não sou bom fruto,
Não me transformarei em bela flor.
quinta-feira, 19 de março de 2009
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