Sim,
Dou chance aos vícios.
Percebi isso hoje.
Talvez porque dizem que eles aliviam,
Ou contaminam.
Gosto de ser contaminada por algo que não vem espontaneamente,
Simplesmente porque as minhas escolhas me relatam.
Sempre me vicio em homens pacatos,
Porque também sou.
Meu fumo fede,
Como a mim.
E assim, numa espécie de ritual,
Celebro meu ser
E provoco minha morte.
Sorte: minha vida pacata, celebrada,
Transformou-se em arma
A favor da chance desestimulante de viver.
domingo, 30 de maio de 2010
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