segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

?

O poético está em ti.
No teu corpo, no que fazemos com os nossos!
Os destroços de um passado ruim, eu ignorei
E pouco sei sobre o presente.
Tenho medo, confesso.
Medo que essa esperança novamente me alimente
De sonhos nunca desejados, inexplorados, irreais.
Quero paz dos meus devaneios [talvez],
Dos adoráveis rodeios que fizemos até aqui.
Preciso ir, mas não sei para aonde, nem por que.
Eu rodo, tonteio junto com os meus pensamentos,
E não sei mais o que invento pra te dizer que não sei.
Não sei o que quero, o que me leva até você.
Não sei o que espero, por que estou cada vez mais com sede de te ter.

Nenhum comentário:

Postar um comentário