domingo, 21 de fevereiro de 2010

Dicotômicos (?)

Poros que berram teu nome...
Exalo cheiro que vem do teu suor!
Pior do que sentir-me entregue aos nossos laços
É lembrar que eu não esperava o enlace desses passos,
Do nosso corpo.
Louco, meu pensamento se julga.
Elabora mais de uma fuga contra a clareza da necessidade dos teus mistérios.
Eu crio impérios nos meus desejos quando sinto tua presença.
Intensa é a vontade de te devorar a cada segundo do tempo em que me perco
Tentando decifrar o incerto dos teus olhos.
Já cavei inúmeros poços banhados a lágrimas de poesia
Em busca da magia que me faz te ter como tatuagem.
Selvagem o jeito como te desejo, te quero, te receio,
Me desoriento e me entrego.
Não nego que é você quem espero nos meus devaneios!
Deixo o orgulho de lado [já que meu corpo entrega todas as minhas vontades]
E confirmo:
É da incerteza dos teus passos que quero me alimentar
Até desvendar o que vai te tirar do obscuro, do inseguro,
E fazer com que seus poros também exalem tudo que vem do meu ser.

Um comentário:

  1. Caramba!!! nem se existisse palavras eu conseguiria descrever o que senti agora...

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